terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O Bolsa-banqueiro e a verdadeira fábrica de vagabundos

É realmente comovente como os banqueiros são perseguidos. Será pelo fato de nunca fabricarem um único palito de fósforo e mesmo assim lucrarem algo em torno de três bolsas-famílias por ano? Ou será porque seus acionistas receberam R$ 37 bi em 2015 (só os três maiores bancos privados) para serem remunerados pelo esforço de levantar uma taça de espumante da mesa até a boca?

De onde vem esse lucro espetacular? Enquanto o país "afunda", segundo o já quase sem nenhuma audiência Jornal da Globo, com aquele sujeito com boca de chupar ovo que fala dos números "horrorosos" da economia e jamais menciona os números simultaneamente espetaculares dos bancos, quanto mais o país afunda mais os bancos decolam. Sempre foi assim, sempre será.

Será?  Serão. Bancos são hienas, virabostas, vampiros - e me desculpem os sindicatos das criaturas citadas.

Pense bem. Quando você deixa seu dinheiro no banco, ele te remunera à razão de 0,5% ao mês. Então ele pega o SEU dinheiro e empresta a outro você à razão de 14% ao mês.

O que é isso? Empreendorismo? Ou roubo?

Daí me dá engulhos quando ouço pessoas que venceram tudo, conseguiram montar um pequeno negócio em São Paulo e, contaminados pelo horroroso preconceito coxinha paulistano, acusam o bolsa-família de ser fábrica de vagabundos por ter tirado sua própria família da fome no Nordeste.

Estou falando dos arredores da avenida Paulista, corredor dos bancos e berçário da verdadeira vagabundagem deste mundo.